As imagens do vídeo acima rodou o mundo inteiro, chocantes para qualquer um, nem vou entrar no mérito do atropelador que deve e já está sendo punido, mas a partir daí surgiu algumas interrogações que precisamos pensar, até aonde é salutar algumas manifestações que se dizem em pró da bicicleta:
-Bloquear a rua toda e não deixar nenhum veículo motor passar é ideal?
-Porque um movimento que prega “compartilhar” não faz isso em suas ações?
-Fechando as ruas porque não pedir ou aceitar apoio da policia?
-Porque alguns pregam que é um movimento anárquico de atrito?
-No fim não atrai mais baderneiros e poucos que são engajados pela causa realmente?
-Será que ações menores com os verdadeiros cicloativistas não seriam mais eficientes?
Tenho que citar que em cada cidade faz o movimento com suas características e idéias, então não podemos generalizar as críticas, mas nenhum é tão bom que não consiga melhorar, e nenhum é tão ruim que não tenha seu lado bom.
Esse é um artigo para nós ciclistas que amamos nossas bikes e sonhamos com um Brasil mais das magrelas, para refletirmos e acharmos as melhores ações para essa integração, reflita você também!
O que é o movimento Massa Crítica?
O movimento Massa Crítica popularizado no Brasil como Bicicletada surgiu em 1992 na cidade de San Francisco, EUA, levando em conta que havia muitos ciclistas na cidade e que as condições para o tráfego de bicicletas eram muito ruins, a idéia consistia em se juntarem uma vez por mês e fazer essa presença ser sentida pelos próprios ciclistas e pelo resto da cidade ao pedalarem juntos para casa. Se tornou também uma forma comum de expressão e manifestação em todo o mundo, usualmente fazendo parte de manifestações contra guerras, contra o Banco Mundial, o FMI, o G8, nas quais são reivindicadas relações mais ecológicas e justas. A grosso modo a Massa Crítica é uma forma de reivindicar as ruas para os ciclistas e para as pessoas, uma forma de expressão antagônica à chamada “cultura do automóvel”.
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